terça-feira, 26 de abril de 2011

Postagem Terceira - Encontros e Desencontros

Depois de tanto tempo vim aqui para seguir com meu propósito de cutucar mentes alheias. Espero ser bem-vinda de volta!
Hoje gostaria de falar sobre os encontros e desencontros da vida. Aconteceram coisas comigo essas últimas semanas que me levaram a muitas reflexões, entre elas até onde confiar nos outros? É bom estar sem companhia? O quão distante eu aguentaria ficar da minha família?

Primeiramente fui influenciada por acontecimentos nada legais que envolveram dois campos muito importantes na minha vida, o trabalho e a moradia. Como morar com alguém que você já conhecia e trabalha com você? A confiança aí pode ser alterada em níveis que eu nunca imaginaria que pudessem se confundir a tal ponto. As atitudes em casa passam a ser confundidas com o trabalho e vice-versa, as conversas se misturam e a confiança pode ser abalada. Creio que o ponto até onde você pode ir é até onde não prejudique o andamento do seu trabalho, ainda mais se for diretamente relacionado com o seu colega. Ademais, é preciso muita maturidade para saber trabalhar isso, só eu sei.

Outro pensamento que vem me atormentando é, eu preciso estar acompanhada de alguém amorosamente para ser feliz? Eu preciso estar rodeada do carinho da minha família para ser feliz? Eu preciso atingir patamares idealizados por outros para ser feliz? Eu preciso ter muitos amigos para ser feliz?
Ultimamente, penso que eu preciso apenas de mim e dos meus para ser feliz. Mas como assim, de mim e dos meus? Preciso apenas de quem realmente me faz bem, não quantidade, mas qualidade. Hoje posso dizer que conto com meus pais, meu filho, meu amigo e comigo. Outras pessoas estão em menor escala nessa linha, mas isso me faz infeliz? Muito pelo contrário, sou muito agraciada por poder ouvir, saber, falar, ter quem me ouça, dar e receber atenção e carinho.
É claro que sinto falta de alguém para me enamorar, mas nesse ponto de minha vida, essa falta é secundária. Mais importante para mim é estar bem e seguir com meus objetivos.
E você, tem pautado sua vida em estar com alguém?

Quanto ao último ponto, penso em várias coisas que eu já quis e desisti de fazer acerca de morar longe de minha família, nesse caso, no sentido amplo da palavra, filho, pais, avós, tios e tias, primos e primas. Caso minha escolha me leve a isso, creio que conseguirei enfrentar bem, mas confesso que não é fácil. É preciso muito peito e muita raça para levar tapa na cara e aceitar que pode se arrepender no futuro.
Mas é preciso saber, só se arrepende quem vive. Não há como não se arrepender. Sempre pensaremos em como teria sido se tivéssemos feito de outro jeito. Nesse caso, preciso é se agarrar com um foco e vibrar quando atingir, ter certeza de que tudo que você se arrepende foi fruto de suas escolhas e você precisa arcar com isso, mas não no sentido negativo da palavra e sim no sentido de que você terá histórias para contar e até tentar viver no futuro.
Escolha seu objetivo e viva o hoje em busca dele. Se arrependa e sofra, mas só assim você cresce e crescer é preciso, apanhando, sarando, sofrendo, chorando e levantando, pois uma hora teremos que nos virar sozinhos e aí de fato estaremos sós, ou não.

Abraços a quem me lê e até a próxima postagem, que espero não demorar tanto.

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